quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Vaginites: importante prevenir e tratar


Você sabia que as vaginites estão entre as principais queixas nos consultórios ginecológicos?
Entenda como elas ocorrem e procure o seu médico para tratá-las rapidamente, evitando suas complicações.
As vaginites se caracterizam por processos inflamatórios ou infecciosos, que acometem os órgãos genitais femininos.
Apesar de simples, podem desencadear infecções mais graves, causar complicações na gravidez, no parto e até problemas irreversíveis de saúde, como a esterilidade. Precisam ser tratadas adequadamente, sempre sob orientação médica.
Calcula-se que 90% das vaginites são causadas por infecções e atingem principalmente mulheres na fase reprodutiva da vida, e as não-infecciosas, ocorrem geralmente em crianças e mulheres idosas.
São três os principais tipos de vaginites infecciosas:
Vaginose bacteriana: corresponde a aproximadamente 40% das ocorrências. É causada por uma diminuição da concentração do bacilo de dordeleine e de um aumento da gardinela vaginalis e de outras bactérias anaeróbias. Esses microrganismos são próprios da vagina e, inclusive, responsáveis pela saúde deste órgão.
 
Candidíase: provocada por fungos, sendo o mais comum candida albicans, que existe normalmente no intestino, onde não traz prejuízos. O contágio pode ocorrer por via sexual ou em piscinas.
Tricomoníase: causada pelo tricomonas vaginalis, um protozoário flagelado, normalmente adquirido por via sexual. Também pode estar presente em alimentos contaminados e nas fezes. Hábitos precários de higiene podem fazê-lo entrar em contato com a vagina. 
As vaginites não-infecciosas podem ser provocadas por parasitas como bactérias, fungos, vírus e protozoários. Confira algumas causas:
- Atrofia genital;
- Má formação congênita;
- Irritação externa da vagina; 
- Trauma.
Sintomas das vaginites:
- corrimento vaginal com características variáveis
- Odor anormal
- Ardor ao urinar
- Dor durante as relações sexuais 
- Sensação de desconforto pélvico
- Irritação

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